Escolas pelo Brasil estão dizendo "não" ao celular. No Rio de Janeiro, alunos da rede pública municipal não podem mais usar os aparelhos em nenhum momento da jornada escolar. Em São Paulo, o wi-fi e as conexões via cabo bloqueiam redes sociais, streamings e apps de vídeo. Essa onda de proibições segue uma recomendação da ONU e estudos que comprovam os prejuízos do uso excessivo de tecnologia na educação.
Efeito pandemia: alunos "viciados" em tela. Com o ensino à distância durante a pandemia, os alunos se acostumaram a usar o celular o tempo todo. Agora, muitos parecem não saber mais como se concentrar sem o aparelho. Computadores e tablets ainda são recomendados para atividades em sala que envolvem tecnologia.
Movimento internacional. A proibição de celulares nas escolas já é normal em países como Portugal, Espanha, Finlândia e Suíça. Nos Estados Unidos, o movimento também vem crescendo.
Celular: vilão ou aliado na aprendizagem? Há quem diga que os celulares são inimigos da concentração, enquanto outros defendem que podem ser ferramentas úteis para o aprendizado.
Brasil: campeão de uso de celular entre jovens. 7 em cada 10 crianças de 12 anos no Brasil têm celular próprio. O país lidera o ranking mundial de uso de smartphone entre jovens, com 95% dos adolescentes usando o aparelho – quase 20% acima da média global.
O debate está apenas começando. É preciso encontrar um equilíbrio entre o uso responsável da tecnologia e a necessidade de desenvolver habilidades essenciais para o aprendizado, como concentração e foco.
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