Uma nova esperança na luta contra as mudanças climáticas: a usina Mammoth, localizada na Islândia, foi oficialmente inaugurada e começou a operar nesta semana. Essa gigante verde, considerada a maior do mundo em seu tipo, é capaz de remover 36 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera por ano, o equivalente a tirar 7.800 carros movidos a gasolina das ruas.
A tecnologia por trás da Mammoth é relativamente simples: grandes hélices capturam o ar e o filtram, separando o CO₂ dos outros gases. Em seguida, o gás capturado é armazenado no subsolo, onde se transforma em rocha ao longo de milhares de anos.
Apesar da capacidade impressionante da Mammoth, é importante colocar essa conquista em perspectiva. Em 2023, o mundo emitiu 37 bilhões de toneladas de CO₂ na atmosfera. Isso significa que, embora usinas como essa sejam um passo importante, elas não podem substituir a necessidade de reduzir drasticamente as emissões para alcançarmos os objetivos globais de sustentabilidade e combater as mudanças climáticas.
Na busca por alcançar a neutralidade de carbono até 2050, os países firmaram o compromisso de reduzir as emissões de CO₂ em 70 milhões de toneladas por ano até 2030. Para auxiliar nesse processo, o governo americano destinou US$ 3,5 bilhões para a construção de quatro centros de captura de CO₂, cada um com capacidade de remover 1 milhão de toneladas do gás por ano. Além disso, outros 22 projetos similares estão em fase de planejamento em diversos países.
A inauguração da Mammoth representa um avanço significativo na luta contra as mudanças climáticas, demonstrando a viabilidade da captura de CO₂ em larga escala. No entanto, é crucial lembrar que essa tecnologia não é uma solução mágica e que a redução das emissões continua sendo fundamental para alcançarmos um futuro sustentável.
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