Pela primeira vez em sua história, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos entre as cinco nações mais bem colocadas no quadro de medalhas. Com um desempenho espetacular, os atletas brasileiros conquistaram 89 pódios, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, superando a marca anterior de 22 ouros conquistados em Tóquio 2020 e garantindo a 7ª posição.
A jornada até o 5º lugar, no entanto, não foi fácil. Até o penúltimo dia de competição, o Brasil ocupava a 6ª posição, atrás da Itália. A virada épica veio no último dia de provas, com as vitórias de Tayana Medeiros no halterofilismo e Fernando Rufino na canoagem, que garantiram mais duas medalhas de ouro e elevaram o país à 5ª posição no quadro geral.
Mulheres no comando
Assim como nas Olimpíadas, as mulheres brasileiras também brilharam nos Jogos Paralímpicos. Com 13 medalhas de ouro contra 12 dos homens, elas repetiram o feito de Sydney 2000 e se destacaram em diversas modalidades. A nadadora Carol Santiago, com cinco pódios, tornou-se a maior medalhista de ouro feminina em Paralimpíadas da história do Brasil.
A velocista Jerusa Geber, campeã dos 100m e 200m rasos, também foi um destaque. Nascida completamente cega, a atleta recuperou parte da visão na juventude, mas aos 18 anos voltou a perder a visão completamente. Mesmo assim, ela superou todos os desafios e conquistou o topo do pódio.
Outro nome que ganhou grande destaque nas redes sociais foi Gabrielzinho, o nadador que conquistou três medalhas de ouro em Paris e agora acumula quase 400 mil seguidores no Instagram.
Um marco histórico
A participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris foi marcada por um desempenho histórico e inspirador. Os atletas mostraram ao mundo todo a força do esporte paralímpico e superaram todas as expectativas. O Brasil se consolida como uma potência mundial no esporte paralímpico e demonstra que, com dedicação e superação, é possível alcançar grandes feitos.
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