Em uma crescente, a influência econômica da China no Brasil se intensificou significativamente no último ano. Os investimentos de empresas chinesas no país saltaram para US$ 4,18 bilhões, registrando um aumento de 113% em relação ao ano anterior.
O Brasil se tornou o terceiro principal destino global para o capital chinês, atrás apenas do Reino Unido e da Hungria. Ao todo, foram 39 projetos distribuídos em 14 estados, com destaque para setores estratégicos.
A energia lidera a atração de capital, com 34% dos investimentos. O setor de eletricidade recebeu US$ 1,43 bilhão, principalmente em projetos de energias renováveis. Em seguida, vêm os setores de petróleo (25%) e a indústria automotiva (15%). Esta última foi impulsionada pela instalação de fábricas de montadoras como a BYD, na Bahia, e a GWM, em São Paulo. Pelo menos oito montadoras chinesas já atuam no Brasil, e mais três devem iniciar operações em breve.
Apesar do forte avanço da China, os Estados Unidos continuam sendo o principal investidor estrangeiro no Brasil, com US$ 8,5 bilhões em 2024. No entanto, a tendência de crescimento dos aportes chineses aponta para uma concorrência cada vez mais acirrada no cenário de investimentos no país.
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