A combinação da alta do dólar (mais de 15% no ano) e do preço do petróleo no mercado internacional (12% de aumento) coloca a Petrobras em uma situação delicada. A estatal precisa avaliar a possibilidade de reajustar os preços dos combustíveis no Brasil para se adequar ao cenário global.
Política de preços sob análise
Desde a eleição de Lula, a Petrobras vem adotando uma política de preços "abrasileirada". Isso significa que, quando o petróleo sobe no mercado internacional, o aumento não é repassado imediatamente para as refinarias e postos de combustíveis no Brasil.
Defasagem e prejuízos
Essa estratégia, no entanto, cria uma defasagem nos preços. No momento, a gasolina no Brasil está mais de 20% mais barata do que no mercado internacional. Essa diferença pode levar a prejuízos para a Petrobras, como aconteceu no governo Dilma Rousseff, quando a estatal acumulou quase R$ 100 bilhões em perdas.
Gasolina a R$ 7?
Com a pressão do dólar e do petróleo, a Petrobras pode ser obrigada a reajustar os preços dos combustíveis. Em alguns estados, principalmente na região Norte, a gasolina já está sendo vendida a R$ 7 por litro.
O que esperar?
Ainda não há uma definição sobre quando e quanto um eventual reajuste pode acontecer. A Petrobras está monitorando a situação e deve se pronunciar em breve. O governo federal também acompanha de perto o assunto e pode interferir na decisão final da estatal.
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