A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira, 25 de abril, pela implementação da bandeira tarifária amarela nas contas de energia elétrica a partir do mês de maio. A medida representa um custo adicional para os consumidores, que passarão a pagar R$ 1,885 a mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A alteração marca o fim de um período de tarifas mais baixas, já que desde dezembro de 2024 a bandeira tarifária se mantinha verde. A bandeira verde indica condições favoráveis para a geração de energia no país, sem acréscimos na conta de luz.
Segundo a Aneel, a mudança para a bandeira amarela ocorre em função da redução das chuvas, que caracteriza a transição do período úmido para o período seco no Brasil. A Agência explicou que "Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara".
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015 pela Aneel, tem como objetivo sinalizar os custos variáveis da geração de energia elétrica para os consumidores. O sistema é dividido em níveis (verde, amarela e vermelha) e reflete o custo para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia que abastece residências, estabelecimentos comerciais e indústrias em todo o país. Enquanto a bandeira verde não acarreta custos extras, as bandeiras amarela e vermelha aplicam acréscimos sobre o valor consumido, por cada 100 kWh utilizados.
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