Após o presidente Joe Biden anunciar sua desistência de disputar a reeleição e indicar sua vice, Kamala Harris, como candidata, uma impressionante mobilização entre os Democratas ocorreu. Em apenas 24 horas após o anúncio, a campanha de Harris arrecadou US$ 81 milhões, estabelecendo um recorde histórico para o partido. A repentina abertura das “torneiras” financeiras, que estavam fechadas para Biden, impulsionou significativamente a campanha de Harris.
Esse movimento de apoio a Kamala Harris também teve o efeito de neutralizar outros possíveis candidatos dentro do partido. Cinco nomes de peso do Partido Democrata decidiram apoiá-la publicamente. Enquanto isso, o ex-presidente Barack Obama ainda não se manifestou sobre a candidatura de Harris, gerando especulações.
Para garantir a nomeação, Kamala Harris precisa do voto de pelo menos 1.976 delegados do Partido Democrata, número que Biden já havia conseguido até 22 de agosto. No entanto, estimativas indicam que Harris já ultrapassou essa marca, contando com o apoio de 2.668 delegados. Essa rápida união do partido visa evitar disputas internas prolongadas e focar na corrida contra Donald Trump.
Em coletiva na Casa Branca, Harris destacou a importância de celebrar o legado de Biden, mas evitou mencionar sua própria candidatura ou fazer referência a Trump. Do outro lado, a campanha republicana de Trump intensificou críticas à gestão de Harris, especialmente em relação à crise migratória nas fronteiras americanas, a maior na história do país, que ocorreu sob sua supervisão.
Com a campanha já em alta velocidade, Kamala Harris se posiciona como a principal força do Partido Democrata para enfrentar Donald Trump nas próximas eleições presidenciais.
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