O nome "Frei Gilson" dominou as discussões online desde a última Quarta-feira de Cinzas, marcando o início de uma nova temporada de lives que o consolidaram como um fenômeno digital. O sacerdote católico, conhecido por suas orações do Rosário às 4h da manhã durante a Quaresma, atraiu uma legião de fiéis, alcançando quase 1,3 milhão de espectadores em uma única transmissão.
Com impressionantes 7,6 milhões de seguidores no Instagram e 6,5 milhões de inscritos no YouTube, Frei Gilson se destaca como o maior influenciador religioso da internet brasileira. No entanto, sua crescente popularidade também o colocou no centro de uma acirrada polêmica ideológica.
Críticas da esquerda:
- A influência política do Frei Gilson é um dos principais pontos de crítica, com associações ao bolsonarismo e até mesmo ligações com investigações de golpe de estado.
- Frases como "O chefe da casa é o homem. A mulher nasceu para auxiliar o homem" geraram forte reação nas redes sociais, com acusações de machismo.
- Declarações antigas sobre o "perigo do comunismo", datadas de 2021, foram resgatadas e amplamente divulgadas.
Defesa da direita:
- Figuras como Nikolas Ferreira, Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro manifestaram apoio ao Frei Gilson, alegando que ele é alvo de perseguição política por mobilizar a comunidade cristã.
- Nikolas Ferreira, por exemplo, afirmou que o "ódio a Cristo" seria a principal motivação das críticas.
- Apoiadores do sacerdote argumentam que trechos de seus vídeos foram editados e descontextualizados para prejudicar sua imagem.
A polarização em torno de Frei Gilson reflete o cenário político e religioso do Brasil, país com um dos maiores percentuais de pessoas que acreditam em Deus no mundo (89%). A controvérsia expõe as tensões entre diferentes visões de mundo e o poder das redes sociais na formação de opinião.
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