Na manhã deste domingo (13), por volta das 6h48, a tranquilidade do centro de São Pedro do Ivaí, no Paraná, foi abalada pela descoberta do corpo de um homem de 47 anos caído na calçada da Rua Odilon Rosa Guimarães. Familiares encontraram a vítima e acionaram a Polícia Militar, que chegou ao local por volta das 7h40.
A cena que se apresentou aos policiais indicava uma possível morte natural, sem sinais aparentes de violência. No entanto, a confirmação do óbito e os procedimentos subsequentes enfrentaram obstáculos inesperados. A equipe policial tentou contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que informou a impossibilidade de deslocamento até o local.
A dificuldade no atendimento não parou por aí. A médica plantonista da cidade também foi acionada, mas alegou não poder comparecer, pois era a única profissional de saúde disponível no município e não poderia abandonar seu posto. Diante da situação delicada, a Polícia Civil foi contactada e auxiliou nos procedimentos legais cabíveis.
Após diversas tentativas de articulação com diferentes órgãos, o corpo do homem foi finalmente recolhido por funcionários da saúde do município. Ele foi encaminhado ao hospital municipal para que a médica plantonista pudesse atestar o óbito. Somente após a confirmação, o corpo foi liberado para os familiares realizarem os trâmites funerários.
O caso levanta sérios questionamentos sobre a estrutura de atendimento de emergência em São Pedro do Ivaí, especialmente em relação à disponibilidade de ambulâncias e profissionais médicos em regime de plantão para atender ocorrências fora do ambiente hospitalar. A demora na confirmação do óbito e na remoção do corpo gerou apreensão e indignação entre familiares e moradores da região. As autoridades competentes deverão investigar as circunstâncias e a adequação dos serviços de saúde para evitar que situações como essa se repitam.
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