Pela primeira vez na história do Sistema de Seleção Unificada (SISU), um curso de Inteligência Artificial (IA) superou a tradicional Medicina e se tornou a graduação mais disputada do país. A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi palco dessa reviravolta, com a nota de corte do curso de IA atingindo 811 pontos, superando Engenharia de Software (799) e Medicina (798).
A mudança no ranking dos cursos mais concorridos reflete uma transformação profunda no mercado de trabalho. A crescente demanda por profissionais especializados em IA, impulsionada pela digitalização e automação de diversos setores, tornou a área um dos pilares da economia global. Empresas de todos os portes buscam talentos para desenvolver soluções inovadoras e impulsionar seus negócios.
A UFG, que já vinha observando um aumento significativo no interesse pelos cursos de IA nos últimos anos, agora se consolida como referência na área. A instituição tem investido em infraestrutura e em parcerias com o setor privado para oferecer uma formação de alta qualidade e preparar os alunos para os desafios do mercado de trabalho.
O crescimento exponencial do mercado de IA, que deve alcançar US$ 990 bilhões até 2027, segundo estimativas, atrai cada vez mais jovens em busca de oportunidades promissoras. A remuneração também é um fator atrativo, com salários médios de cientistas de dados e engenheiros de IA podendo ultrapassar os R$ 10.000 mensais no Brasil.
A escolha dos estudantes pela IA representa uma mudança de paradigma, com os jovens optando por áreas com alta empregabilidade e melhores perspectivas de futuro. A tradicional busca por profissões como Medicina, embora ainda seja forte, está sendo desafiada pela ascensão das carreiras tecnológicas.
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