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Sabado, 17 de Maio de 2025
Maduro alerta sobre “guerra civil” se perder eleição, com 24% das intenções de voto

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Maduro alerta sobre “guerra civil” se perder eleição, com 24% das intenções de voto

Líder venezuelano levanta temores em evento de campanha, enquanto a oposição lidera com ampla vantagem e enfrenta repressão governamental

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Durante um evento de campanha marcado pelo slogan “Maduro Amor”, o presidente venezuelano Nicolás Maduro alertou sobre a possibilidade de uma “guerra civil” e um “banho de sangue” caso ele não seja reeleito nas eleições que ocorrerão em 9 dias. Em suas declarações, Maduro enfatizou os riscos de instabilidade e violência, aumentando a tensão política no país. O vídeo de seu discurso está disponível para visualização.

As pesquisas de intenção de voto revelam um cenário desfavorável para Maduro, que conta com apenas 24% de apoio popular, enquanto seu principal adversário, Edmundo González, lidera com 59%. González foi escolhido como candidato da oposição após a principal concorrente ter sido proibida de participar da corrida eleitoral, e sua substituta também teve a candidatura invalidada pelo governo atual.

A disputa eleitoral na Venezuela está sendo acompanhada de perto por incidentes preocupantes. Após a prisão do chefe de segurança de sua maior rival, relatos indicam que os carros da equipe adversária foram seguidos por agentes do governo e tiveram as mangueiras dos freios cortadas, indicando um ambiente de intimidação e sabotagem.

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Além disso, o governo venezuelano cancelou o convite para observadores da União Europeia monitorarem o processo eleitoral. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil deve comparecer para acompanhar a votação.

O presidente brasileiro, Lula, recentemente recebeu Maduro no Palácio do Planalto, após um intervalo de 8 anos sem a presença do líder venezuelano no Brasil. A recepção aconteceu depois que Lula reverteu a proibição imposta por Bolsonaro. A relação entre os dois países sob a gestão do PT é marcada por empréstimos que somam mais de US$ 1 bilhão, dos quais a Venezuela ainda deve cerca de US$ 720 milhões.

A crise na Venezuela tem levado a uma das maiores crises migratórias das Américas, com mais de 7 milhões de venezuelanos deixando o país desde 2015, impulsionados pela grave crise econômica e de segurança pública. Desde 2013, o PIB do país encolheu 80%, refletindo a profunda recessão e instabilidade que a nação enfrenta.

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