A Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR) solicitou nesta terça-feira (4) a prisão de Walkiria Olegário Mazeto, presidente da APP-Sindicato, e a majoração da multa diária para R$ 100 mil. A medida foi tomada após a professora desobedecer uma ordem judicial que proibia a continuidade da greve dos professores contra a terceirização da gestão de escolas estaduais no Paraná.
De acordo com o pedido, assinado pela procuradora Mariana Carvalho Waihrich, Walkiria manteve o movimento grevista, mesmo após a suspensão judicial emitida em 1º de junho de 2024, cujo início estava previsto para 3 de junho de 2024. A líder sindical é acusada de incitar a adesão à greve através de discursos e postagens nas redes sociais, além de causar danos ao patrimônio público.
"Em razão do não cumprimento da ordem judicial da qual tinha ciência inequívoca e que suspendeu o movimento grevista na data de 01 de junho de 2024 (cujo início seria em 03 de junho de 2024), mantendo todos os atos paredistas, incitando cidadãos verbalmente e através das redes sociais à adesão à greve, e, ainda, com isto, gerando danos ao patrimônio público que serão objeto de pedido de ressarcimento oportunamente", diz o documento protocolado pela procuradoria.
O pedido de prisão e a majoração da multa representam um aumento na pressão sobre a líder sindical e o movimento dos professores, que protestam contra as medidas de terceirização da gestão das escolas estaduais propostas pelo governo do Paraná. A situação continua a gerar debates intensos e polarizados na sociedade paranaense.
Comentários: