A eleição para a presidência da Câmara Municipal de Mandaguari, que deveria ter sido definida na noite desta quarta-feira (01 de janeiro), foi marcada por um clima de grande tensão e tumulto. A sessão, que transcorria normalmente, foi interrompida após um pedido de impugnação da chapa encabeçada pelo vereador Edilson Montanhari (PSD), apresentado pela chapa adversária, liderada por Sebastião Alexandre (MDB).
O principal motivo para o pedido de impugnação foi a suposta falta de representatividade partidária na composição da chapa de Montanhari, o que, segundo a oposição, violaria as normas internas da Câmara. A decisão de acatar o pedido foi anunciada pelo presidente interino, Professor Danilo (PDT), gerando grande revolta entre os apoiadores de Montanhari.
A tensão no plenário se intensificou rapidamente, com troca de acusações, empurra-empurra e momentos de quase confronto físico entre os presentes. Diante do caos, a sessão foi suspensa por cinco minutos e a Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança no local. O plenário, lotado de apoiadores de ambas as chapas, chegou a ser invadido por alguns manifestantes, aumentando ainda mais o clima de instabilidade.
Em resposta à impugnação, Edilson Montanhari afirmou que irá recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão e garantir sua participação na disputa pela presidência. A eleição foi reagendada para esta quinta-feira (02), às 10h da manhã, e promete novos desdobramentos políticos e jurídicos.
A prefeita e o vice-prefeito eleitos, que foram empossados logo após a confusão na Câmara, lamentaram os ocorridos e destacaram a importância de que a eleição para a presidência seja conduzida de forma democrática e transparente, com foco no interesse público.
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