O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom contra a Rússia neste sábado (26), ameaçando o presidente Vladimir Putin com a imposição de novas e mais rigorosas sanções. A advertência surge em resposta direta aos recentes ataques russos que, segundo Trump, têm vitimado um grande número de civis na Ucrânia.
Em uma publicação na rede social Truth, Trump expressou sua indignação com os disparos de mísseis russos contra áreas urbanas, incluindo cidades e aldeias. "Não havia razão para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e aldeias nos últimos dias", declarou o presidente americano, sugerindo que tais ações o levam a crer que a Rússia "talvez não queira parar a guerra e esteja apenas a brincar comigo". Ele acrescentou que, nesse cenário, os EUA precisariam "fazer outra coisa".
A manifestação de Trump ocorreu logo após sua participação no funeral do Papa Francisco, no Vaticano. Antes da cerimônia fúnebre, o presidente americano teve um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Ambas as partes descreveram a conversa como positiva.
Na publicação, Trump fez questão de sublinhar a gravidade da situação humanitária, enfatizando: "Muitas pessoas estão morrendo!". Ele condenou veementemente os ataques russos direcionados a populações civis e delineou as possíveis novas medidas punitivas contra Moscou. Entre as opções consideradas por Trump estão atingir o sistema bancário russo e reforçar as sanções já existentes, que considera significativas.
Paralelamente às ameaças de Trump, Moscou divulgou hoje que o presidente Putin comunicou ao enviado americano Steve Witkoff, durante um encontro na sexta-feira, que a Rússia está disposta a negociar o desfecho do conflito na Ucrânia "sem quaisquer pré-condições". A declaração russa adiciona uma camada de complexidade ao cenário diplomático, contrastando com a postura firme e as ameaças de sanções vindas de Washington.
Comentários: