A violência em Jandaia do Sul ganhou novos contornos após o assassinato de Dionny Willian, conhecido popularmente como “Pônei”, ocorrido no final da tarde de domingo, 2 de novembro. A vítima, de 32 anos, foi assassinada a tiros em um bar na Avenida Tancredo Neves, na região central da cidade, por dois homens em uma motocicleta. Segundo relatos, Dionny foi surpreendido em pleno estabelecimento, tendo múltiplos disparos de arma de fogo atingido seu corpo, vindo a óbito ainda no local.
Desde o início das investigações, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime tenha ligação com o tráfico de drogas, além de uma possível execução motivada por disputas internas entre facções criminosas na região. O delegado Saulo Batista, responsável pelo caso, revelou que na residência de Dionny, durante busca autorizada pela família, foi encontrada uma quantidade de cocaína embaladas para venda, além de uma balança de precisão, indicativos claros de participação no comércio ilícito. “O envolvimento com o tráfico é uma linha de investigação forte. A vítima já tinha passagem por delitos relacionados às drogas, e as circunstâncias apontam para uma execução entre grupos rivais”, afirmou o delegado.
Este foi o quarto homicídio registrado na comarca neste ano, e o delegado garantiu que todos os casos anteriores foram resolvidos. “Não será diferente com esse, vamos identificar os autores e o mandante”, completou. A polícia já analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime, buscando identificar a motocicleta utilizada pelos suspeitos e suas características. Testemunhas estão sendo ouvidas, embora uma delas estivesse bastante abalada e precise ser formalmente ouvida novamente.
O corpo de Dionny foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana para perícia, que deverá fornecer detalhes essenciais, como o número de disparos e outros elementos técnicos para esclarecer a dinâmica do crime. A Polícia Civil de Jandaia do Sul reforça o compromisso de agir rapidamente para esclarecer o fato, garantir a segurança da comunidade e combater o tráfico na região, que permanece sendo a principal linha de investigação.

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