A morte de um cachorro resgatado por uma ONG em Jardim Alegre, após tratamento veterinário, desencadeia uma desinteligência com a ex-tutora do animal. O caso, que inicialmente era sobre maus-tratos, se transformou em uma ocorrência de ameaça e injúria após a filha da ex-tutora confrontar a voluntária da organização.
Uma história de resgate animal em Jardim Alegre tomou um rumo inesperado e violento. O que começou como uma denúncia de maus-tratos a um cachorro em condições precárias, evoluiu para uma ocorrência de ameaças e injúria contra uma voluntária de uma ONG de proteção animal. A voluntária, após receber uma denúncia anônima, encontrou o cachorro em péssimas condições, com feridas e mau cheiro. Com o consentimento da proprietária do animal, o cão foi levado a uma clínica veterinária parceira da ONG para tratamento. O plano era que, após a recuperação, o animal fosse colocado para adoção.
Inicialmente, o cachorro apresentou melhora, e fotos foram postadas nas redes sociais para buscar um novo lar. No entanto, o quadro de saúde do animal regrediu, e ele acabou morrendo cerca de dez dias depois. Na manhã de hoje, a filha da ex-proprietária do cachorro, insatisfeita com o desfecho, confrontou a voluntária no trabalho. A mulher questionou para quem o cachorro havia sido doado, e ao saber da morte do animal, passou a ofendê-la, chamando-a de "vagabunda" e a ameaçando de agressão física. A presidente da ONG, que acompanhou a voluntária até a delegacia, confirmou a versão dos fatos.
Apesar das ofensas e ameaças, a voluntária optou por não representar legalmente contra a agressora, mas o boletim de ocorrência foi registrado para ciência das autoridades. A situação serve de alerta para a importância do diálogo e da busca por informações claras, evitando desfechos violentos em situações já delicadas.
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