A construção de um galinheiro na Rua Ceará, no Centro de Borrazópolis, escalou para um confronto violento entre nora e sogra. O desentendimento resultou em queimaduras, ameaças com faca e a intervenção policial, que mobilizou o Conselho Tutelar para cuidar de duas crianças pequenas.
Uma ocorrência de violência familiar mobilizou equipes policiais e o Conselho Tutelar em Borrazópolis. O motivo da desavença? A construção de um galinheiro no quintal da casa. A briga, que começou com uma discussão acalorada entre nora e sogra, evoluiu para agressões físicas. A sogra relatou que a nora, insatisfeita com a obra, a ameaçou com uma faca e tentou atacá-la. O filho, que presenciou a cena, interveio para retirar a faca da mão da esposa. O caos, no entanto, não parou por aí. A nora teria pegado uma panela de pressão com água fervendo e jogado nas costas da sogra, causando queimaduras. O marido confirmou a versão da mãe, e a polícia foi acionada para localizar a esposa e entender os fatos.
A situação ficou ainda mais dramática com a presença de duas crianças, de 3 anos e 4 meses, que presenciaram a briga. Sem familiares para cuidar delas, o Conselho Tutelar foi acionado. A criança mais velha ficou sob a guarda das conselheiras, enquanto o bebê, que ainda se alimenta de leite materno, foi levado com a mãe para a delegacia. No hospital, onde todos foram atendidos, a nora apresentou uma nova versão dos fatos, alegando que foi agredida pelo marido com um soco no braço e que a atitude de jogar a panela de água quente foi uma reação para cessar as agressões.
Ela também disse que o marido a ameaça e a submete a pressão psicológica há seis anos, e que ela nunca se separou por medo de perder a guarda dos filhos. Diante da complexidade da situação, todos os envolvidos foram encaminhados à 53ª Delegacia de Faxinal para que os devidos procedimentos fossem tomados e as responsabilidades apuradas.
Comentários: