Na manhã desta sexta-feira (03/01), uma mulher grávida de sete meses procurou atendimento médico no Hospital da Providência em Apucarana, após ser agredida pelo companheiro. A vítima relatou à Polícia Militar que, durante uma discussão na madrugada, foi agredida com um fio de televisão e empurrada em um barranco, sofrendo ferimentos no pé.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima informou que as agressões são recorrentes e que já havia registrado quatro boletins de ocorrência em 2024. Ela também relatou ter retirado uma medida protetiva anteriormente, alegando dificuldades para cuidar sozinha da criança após o nascimento.
A Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao hospital para atender a ocorrência. A vítima, que reside em outra cidade, foi orientada a procurar a delegacia especializada para registrar um boletim de ocorrência e dar início às medidas legais contra o agressor. A equipe policial solicitou ao COPOM que informasse a equipe RPA da cidade de Cambira, onde o agressor reside, para tentar localizá-lo e efetuar a prisão. No entanto, até o momento do registro do boletim, o agressor não havia sido encontrado.
Este caso evidencia a gravidade da violência doméstica e a necessidade de proteção às mulheres vítimas desse tipo de crime. A retirada da medida protetiva, muitas vezes, coloca as mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente quando estão grávidas.
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