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Domingo, 20 de Abril de 2025
TRE-PR torna ex-prefeito Junior da Femac inelegível até 2033 por abuso de poder em campanha

Política

TRE-PR torna ex-prefeito Junior da Femac inelegível até 2033 por abuso de poder em campanha

Decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná atende recurso do Ministério Público Eleitoral, que apontou uso de servidores comissionados para fins eleitorais

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu tornar o ex-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior, conhecido como Junior da Femac, inelegível até 2033. A decisão, tomada por 6 votos a 1, atende a um recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusou o ex-prefeito de abuso de poder político durante a campanha eleitoral.

A ação que resultou na inelegibilidade de Junior da Femac foi movida pelo promotor Gustavo Marcel Fernandes Marinho, da Justiça Eleitoral de Apucarana. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) apresentada pelo MPE apontou que o ex-prefeito utilizou uma reunião com cerca de 200 servidores comissionados, entre secretários e superintendentes, na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA), para solicitar apoio à reeleição de seus candidatos.

Reunião com Teor Político

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Vídeos gravados durante a reunião, que contaram com a participação de Lucas Leugi e da ativista Renata Borges, revelaram o claro teor político do encontro. Nas imagens, Junior da Femac incentiva os servidores a participarem de atividades de campanha, como caminhadas e eventos em semáforos, em apoio ao candidato Recife Lievore à prefeitura de Apucarana.

Embora o ex-prefeito tenha alertado os servidores a não utilizarem recursos públicos em suas atividades de campanha, testemunhas afirmaram que ele teria insinuado que aqueles que não se engajassem na campanha poderiam perder seus cargos.

Pedido de Inelegibilidade e Decisão do TRE-PR

O Ministério Público Eleitoral solicitou a inelegibilidade de Junior da Femac por oito anos, em virtude do abuso de poder político identificado. O TRE-PR acatou o pedido, tornando o ex-prefeito inelegível até 2033.

Os outros envolvidos na ação, Rodrigo Lauer Lievore e Gentil Pereira de Souza Filho, não foram punidos, pois foram derrotados nas eleições e não houve provas suficientes de que participaram diretamente do abuso de poder.

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