A Prefeitura de Apucarana foi oficialmente notificada pela Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o início da execução de uma dívida de R$ 1,3 bilhão, a maior do país. O montante, referente a débitos contraídos na década de 1990, deve levar ao bloqueio dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) a partir de 10 de setembro. A medida foi comunicada pelo prefeito Rodolfo Mota, que alertou para a iminente paralisação dos serviços essenciais, como pagamento de salários e contas básicas.
Em resposta à crise, o prefeito criticou a negligência de gestões anteriores e anunciou um pacote de medidas de austeridade. Um decreto assinado por Mota exige sua autorização para pagamentos acima de R$ 150 mil, renova a determinação para que secretarias renegociem contratos e impõe um corte mínimo de 20% nas despesas de custeio, incluindo energia, água e combustível. As ações visam garantir a viabilidade financeira e a continuidade dos serviços. Paralelamente, a prefeitura busca medidas judiciais para evitar o bloqueio dos repasses e planeja renegociar a dívida com a União, amparada por uma recente PEC que facilita esse tipo de acordo.
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