Um drama familiar em Jandaia do Sul terminou com a prisão de um agressor na noite de 6 de setembro, mas também com um final inesperado. A Polícia Militar foi acionada após uma criança de 11 anos ser encontrada sozinha, descalça e sem camiseta na rua, e relatou que fugiu de casa após seu padrasto agredir sua mãe.
A equipe policial se dirigiu à residência da família e conversou com a mãe da criança, que confirmou a agressão. A mulher, de 38 anos, apresentava lesões visíveis na boca e no cotovelo direito, e alegou ter entrado em luta corporal com o agressor. Apesar das lesões, a mulher pediu que a polícia não tomasse nenhuma providência, alegando que já haviam "se resolvido".
Diante das lesões visíveis e do relato da criança, a polícia deu voz de prisão ao agressor, um homem de 33 anos. Ele ofereceu resistência e precisou ser algemado, tendo seus direitos constitucionais lidos pela equipe. No momento em que o agressor era contido, a mãe fugiu do local com a criança, tomando rumo ignorado e abandonando o agressor.
O agressor foi levado ao hospital para atendimento médico e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. A atitude da mãe de fugir com a criança choca, mas é um reflexo de um ciclo de violência, em que muitas vítimas se sentem incapazes de denunciar seus agressores. O caso é um alerta sobre a necessidade de se quebrar esse ciclo.
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