A seleção brasileira encerrou sua participação nas Eliminatórias da Copa do Mundo com a sua pior campanha desde que o formato de pontos corridos foi implementado em 1996. Apesar da classificação antecipada para o Mundial de 2026, garantida com duas rodadas de antecedência, o Brasil terminou na quinta colocação, com apenas 28 pontos e um aproveitamento de 51%.
O desempenho foi marcado por uma série de resultados negativos, inéditos na história da equipe. Entre os episódios mais marcantes estão o fim da invencibilidade de 22 anos contra o Uruguai, a primeira derrota para a Colômbia e o primeiro revés em casa nas Eliminatórias, sofrido contra a Argentina. A goleada de 4 a 1 para a seleção argentina representou a pior derrota do Brasil na competição e o maior placar negativo em 61 anos para o rival.
A turbulência dentro de campo foi reflexo de um ciclo conturbado fora dele, com trocas de técnicos e instabilidade na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No entanto, o cenário parece ter mudado com a chegada do técnico Carlo Ancelotti e a saída do ex-presidente Ednaldo Rodrigues, o que trouxe um momento de maior tranquilidade para o time.
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