Relatos de violência doméstica e ameaças têm preocupado autoridades e vítimas em Cambira, Paraná. Em três ocorrências registradas no dia 31 de outubro de 2025, a Polícia Militar atendeu casos envolvendo agressões, ameaças e injúrias, destacando a vulnerabilidade das vítimas e a dificuldade de coibir os atos por parte dos agressores.
No primeiro caso, uma mulher denunciou que seu convivente, que cumpre pena por homicídio e usa tornozeleira eletrônica, tem a agredido constantemente. No momento do chamado, ela estava escondida em um banheiro de um posto de combustíveis, com medo da chegada do agressor. Embora ele tenha fugido sem consumar a violência física, o agressor fez ameaças claras à vítima, demonstrando o risco contínuo. Apesar dos inúmeros boletins de ocorrência e orientações para que solicite medidas protetivas, a vítima permanece em um ciclo de reatamento do relacionamento abusivo. A polícia realizou buscas pelo autor, que fugiu em uma motocicleta Honda CB 300 amarela, mas não o localizou.
Pouco depois, outra mulher, de 63 anos, relatou ter sido xingada e ameaçada na rua por um homem visivelmente embriagado. O agressor utilizou palavras ofensivas e tentou partir para a agressão física, mas a vítima e seus familiares conseguiram se afastar e chamar a polícia. O autor não foi encontrado, e a vítima foi orientada sobre seus direitos de representação.
Por fim, um jovem comunicou que sua mãe estava sendo ameaçada e agredida pelo convivente, que, por telefone, ameaçava incendiar a residência do casal. A mulher buscou refúgio na casa do filho para garantir sua segurança, enquanto o autor continuava os ataques verbais à distância. Novas diligências não localizaram o agressor, e a vítima permaneceu protegida na casa do filho.
Esses casos evidenciam a gravidade da violência doméstica em Cambira, com agressores muitas vezes foragidos e vítimas presas em ciclos de medo e dependência. A polícia enfatiza a importância da denúncia e das medidas protetivas para interromper o ciclo de violência.

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